Fome, desejo ou compulsão?
Quantas e quantas vezes você se questiona se o que está sentindo é fome, desejo ou compulsão?
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Nos períodos em que estamos fazendo dietas para emagrecimento, a restrição nos faz refletir sobre nosso comportamento alimentar e hoje vamos tentar entender os “sinais do corpo”! ⠀
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FOME: Reação orgânica natural do organismo frente à deficiência aguda ou crônica de nutrientes. A fome tem uma sequência de eventos fisiológicos que a despertam começando pela redução de fontes de energia na circulação e esvaziamento gástrico, com uma orquestra de hormônios que sinalizam para o sistema nervoso central: “É hora de comer!” ⠀
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DESEJO: Manifestação da vontade, nem sempre é necessidade. Há um ímpeto de buscar alimentos com sabores ou cheiros específicos e é esperado que pequenas porções sejam suficientes para resolvê-lo. ⠀
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COMPULSÃO: Aqui é onde entra o processo patológico. Ter compulsão inclui perder a qualidade de vida e manter o pensamento persistente sobre a comida. Existem múltiplas formas de compulsão e todas merecem avaliação médica ( psiquiátrica inclusive). O comer compulsivo pode levar à obesidade e pode estar associado a quadros de ansiedade e depressão. ⠀
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Ter sentimentos de culpa e tristeza podem sinalizar um problema que deve ser abordado com seriedade. Se você percebe que sua fome saiu do padrão de normalidade, procure ajuda
Intolerância à lactose: O que é? Quais os sintomas?
A lactose é o carboidrato (“açúcar”) do leite e, para ser digerida e em seguida absorvida no nosso intestino, necessita de uma enzima chamada lactase.⠀
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Muitas pessoas, por predisposição genética, passar dos anos, após infecções, adquirem deficiência na produção da enzima lactase, não conseguindo digerir e absorver adequadamente a lactose.⠀⠀
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E o que isso gera? Esse “açúcar” (lactose) não digerido no intestino é fermentado pelos micro-organismos ali existentes, causando digestão alimentar, gases, dores abdominais etc.⠀
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Procure seu médico e fique atento.
Os diferentes tipos de açúcar: Conheça mais
Refinado: é o mais conhecido entre os açúcares. Durante o processo de refinamento, alguns aditivos químicos, como enxofre, são adicionados para dar a coloração branca. Nesse processo, porém, algumas vitaminas e sais minerais acabam sendo perdidos.
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Mascavo: é o açúcar em forma bruta, extraído depois do cozimento do caldo de cana. Como não passa por refinamento, apresenta coloração mais escura e sabor mais encorpado, semelhante ao da cana-de-açúcar. Sem refinamento, são preservados o cálcio, o ferro e os sais minerais.
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Cristal: é apresentado na forma de cristais grandes e transparentes, mais difíceis de serem dissolvidos em água. Passa por leve processo de refinamento, mas mesmo assim 90% das vitaminas são retiradas. É mais apropriado para o uso culinário.
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Orgânico: não são utilizados ingredientes artificiais em sua composição. Assim como o mascavo, não passa pelo mesmo processo de refinação que o açúcar cristal e refinado, por isso também é mais escuro, mas mantém mais vitaminas.
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Light: é resultado da combinação do açúcar refinado com adoçantes artificiais. É menos calórico, mas também tem menor sabor. Por isso, é preciso cuidado para não usar grandes quantidades e acabar perdendo o benefício das calorias a menos.
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Frutose: é o açúcar extraído de frutas e do milho. Muito mais doce que os anteriores, esse tipo de açúcar, apesar de ser natural, tem menos vitaminas que os outros.
3 coisas que você precisa saber sobre o Diabetes
Manter o peso adequado, hábitos alimentares saudáveis e praticar exercício físico regular são atitudes capazes de evitar muitos dos diagnósticos de diabetes tipo 2.⠀
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A insulina é usada no tratamento do Tipo 1, ainda que possa ser utilizada nos outros tipos da doença. No entanto, a medicação oral também existe, e é utilizada no tratamento do Tipo 2. Lembrando que o Tipo 2 pode evoluir com a necessidade do uso de insulina.⠀
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O tratamento de diabetes é essencial. Quando não tratada corretamente, a doença pode levar a complicações graves, como AVCs, retinopatia, nefropatia, pé diabético etc. Ainda assim, existem tratamentos específicos capazes de ajudar os pacientes com diagnóstico de complicação crônica
Leite: mitos e verdades
Para entender algumas dúvidas comuns, separei alguns mitos e verdades do leite ⠀
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O leite deve sempre ser evitado na alimentação?⠀
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– MITO!
Apesar das controvérsias, estudos ainda apontam que o leite só deve ser evitado em casos de alergia. A bebida é uma ótima fonte de cálcio e proteínas. ⠀
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O intolerante à lactose deve evitar todos os laticínios?⠀
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– MITO!
Existem diferentes graus de intolerância. Pode acontecer, por exemplo, de uma pessoa não poder consumir leite em excesso, mas ser mais “tolerante” aos seus derivados, como o queijo.⠀
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Leite desnatado tem colesterol?⠀
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– VERDADE!
Todos os alimentos de origem animal contém colesterol. Mas, como o leite desnatado tem um teor reduzido de gorduras saturadas, o mesmo acontece com o colesterol.
Refrigerante zero faz mal?
Quando tomado pelo valor calórico, o refrigerante zero ou diet parece ser uma escolha consciente e saudável. Ele economiza as mais de 140 calorias que você encontra em um refrigerante açucarado e, ao mesmo tempo, satisfaz seu desejo por algo doce com adoçantes artificiais como aspartame, sacarina e sucralose.
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De acordo com um estudo publicado no periódico científico Nature, os adoçantes artificiais presentes nos refrigerantes zero açúcar desregulam a flora intestinal, favorecendo a intolerância à glicose. No médio e longo prazo, esse fator aumenta o risco de obesidade e de diabetes.
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Portanto, o refrigerante zero pode ser considerado uma bomba em forma de líquido bebível e aconselho, troque o consumo do mesmo por um composto saudável. Saúde em primeiro lugar!
Inverno dá mais fome?
Na realidade, nesse período, nosso organismo acaba acelerando o gasto energético, na intenção de manter a temperatura do corpo estável. Dessa forma, acabamos consumindo mais calorias para compensar a perda energética.
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É importante manter o equilíbrio em todas as estações. A alimentação saudável e a presença de exercícios físicos é de extrema necessidade.
Ovários Policísticos
A Síndrome do Ovário Policístico, também conhecida pela sigla SOP, é um distúrbio endócrino que provoca alteração dos níveis hormonais, levando à formação de cistos nos ovários que fazem com que eles aumentem de tamanho.
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É uma doença caracterizada pela menstruação irregular, alta produção do hormônio masculino (testosterona) e presença de micro cistos nos ovários.
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É comum em jovens mulheres podendo ser uma das causas de infertilidade e também um importante causa de obesidade e Diabetes.
Tireoide e gestação
Por que avisar seu endocrinologista que você pretende engravidar?
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– Porque a tireoide do feto ainda não está completamente formada até 18/20 semanas de gestação, assim é necessário ajuste de dose das medicações de pacientes com doença tireoidiana prévia
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– Porque o desenvolvimento neurológico do feto ocorre nas primeiras semanas e depende dos hormônios tireoidianos
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– Porque os riscos de um hipo ou hipertireoidismo não tratados são: alteração da pressão arterial, eclâmpsia e pré-eclâmpsia, abortos, partos prematuros e problemas no desenvolvimento fetal (em especial neuro-cognitivo)
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Consulte seu médico!
Efeito Sanfona
Como acontece?
Esse fenômeno é bem comum e tentamos evitar a todo custo. Quando começamos um projeto de perda de peso o que queremos é que o peso perdido vá embora e não volte nunca mais, no entanto existe um mecanismo do organismo para manter aquele peso mais alto que já pesamos na vida, como uma forma de se proteger – caso algum período de privação aconteça.
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Isso é fácil de entender quando na evolução humana lembramos que nem sempre vivemos em períodos de abundancia de comida – na verdade, na maior parte da história, passamos mais necessidade e fome do que fartura – e isso ficou bem registrado lá no cérebro.
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O que justifica muito o fato de sempre estarmos em risco para o efeito sanfona. Mais que isso, quando você perde peso, você também perde gordura e músculo. Mas quando você ganha peso de volta você ganha somente gordura, o que depois de vários efeitos sanfona deixa seu gasto de energia cada vez menor – pois nosso gasto de energia depende da quantidade de músculos que temos!