Jejum intermitente
Saiba mais sobre essa técnica.
Nova estratégia alimentar? Moda? O que realmente se sabe sobre o jejum intermitente? A prática de jejum é comum a quase todas as principais tradições religiosas: budismo, cristianismo, hinduísmo, islamismo e judaísmo. O Ramadã, nono mês do calendário islâmico, tem na prática do jejum do nascer ao pôr do sol, todos os dias durante um mês como momento para renovar a fé, celebrar a caridade e a fraternidade.⠀
A partir dos conhecimentos de jejum das religiões, os cientistas começaram a se debruçar sobre os efeitos do jejum no organismo. Quando agrupados, os estudos nesta metanálise mostraram uma redução de peso de 1,24 kg durante o mês de jejum. No entanto, esse padrão de alimentação está em oposição biológica aos ritmos circadianos humanos (ciclo noite-dia) e, portanto, dificilmente será perseguido como uma intervenção desejável para perda de peso.⠀Além da prática religiosa, pratica-se jejum buscando-se melhora na saúde. Muito mais que somente a perda de peso, verifica-se em pesquisas mudanças nos níveis de colesterol, pressão arterial, glicose, sensibilidade à insulina e outros.⠀
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Consulte seu médico e saiba se a modalidade é válida para você!
Aeróbico em jejum: Adequado ou não?
Essa técnica é realmente válida?
Algumas vantagens do AEJ são:
– O alimento é processado mais rapidamente, pois há diminuição da produção e aumento da sensibilidade do organismo à insulina;
– Aumento da massa muscular, pois há um estímulo na produção do hormônio do crescimento, o GH;
– Aumento no gasto calórico;
– Perda de gordura, pois o corpo passa a utilizar a gordura como primeira fonte de energia.
Como tudo tem seu lado positivo e negativo, aqui vão algumas desvantagens do AEJ:
– Desmotivação durante os exercícios aeróbicos;
– Diminuição da performance no exercício;
– Desequilíbrio no organismo;
– Maior chance de desenvolver doenças;
– Enjoos;
– Desmaios;
– Tontura.
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Mitos e verdades sobre a frequência alimentar
Saiba mais sobre os horários certos para se alimentar!
Muita gente fica confusa com mensagens contraditórias sobre perda de peso: enquanto uns advogam que o certo é comer de três em três horas, outros dizem que o certo é passar longas horas em jejum ⏰
– O mais importante, para reduzir as dúvidas, é entender que para emagrecer, é necessário déficit calórico, não importa como. Você só emagrecerá se comer menos calorias que gastar: ponto final. E a perda de peso dependerá de quanto for esse déficit: déficits menores, menor perda; déficits maiores, maior perda 💪
– A ideia que “jejum engorda”, pois o metabolismo percebe que não há energia e estoca gordura não faz nenhum sentido bioquímico, afinal é impossível gerar energia do nada. Mesmo a ideia de que ao comer várias vezes ao dia reduz a fome na refeição seguinte é contradita por estudos que sugerem que cada refeição a mais que fazemos, consumimos um extra de 150 kcal, ou seja, lanchar demais tem uma chance enorme de ser contraprodutivo 👍
– Por outro lado, também é errado achar que ficar muitas horas em jejum emagrece por si só: o emagrecimento virá se, ao comer menos vezes, a quantidade total de calorias se reduza, o que é provável que aconteça, mas devemos lembrar que a adesão pode ser prejudicada, tanto por maior fome como por questões sociais e culturais (afinal, sentar a mesa e comer é um prazer muito além de uma necessidade fisiológica) 😉
O mais importante é entender que, no frigir dos ovos, o que emagrece é comer menos calorias (embora é claro que é importante se preocupar com a qualidade delas) e o que realmente é difícil é conseguir achar uma estratégia em que comer menos calorias não é sacrificante e inviável: buscar individualmente estratégias que dão mais saciedade!
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